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FOI CONFIRMADO: Mulher que levou 61 socos no elevador acaba d… Ver mais

Uma sequência chocante de 61 socos no rosto, desferidos em um elevador, transformou a vida de Juliana Garcia em um instante. A agressão, realizada no último sábado (27) por Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador da seleção brasileira de basquete 3×3, deixou o Brasil em estado de choque e trouxe à tona a urgência de se discutir os altos índices de violência contra as mulheres.

As gravações das câmeras de segurança do condomínio em Natal (RN), onde o incidente ocorreu, são perturbadoras. Elas capturam Igor atacando Juliana repetidamente em um espaço restrito, sem qualquer chance de defesa. O ataque foi tão violento que causou à vítima sérios ferimentos no rosto, resultando em um edema significativo que, conforme informações médicas, impossibilita a realização imediata de cirurgias.

Juliana está consciente e recebe medicação constante para controlar a dor. Sua alimentação é baseada em uma dieta líquida pastosa e ela permanece sob observação médica. O procedimento cirúrgico para reconstrução facial está agendado para o próximo final de semana, quando os médicos esperam que o inchaço diminua consideravelmente.

Uma amiga próxima confirmou o estado de saúde da vítima e tem atuado como porta-voz nas redes sociais. Além disso, ela organiza uma vaquinha online para ajudar a cobrir os custos do tratamento médico e da reestruturação da vida de Juliana, que enfrenta um período incerto e devastador tanto física quanto emocionalmente.

Uma vida interrompida pela violência

A trajetória de Juliana Garcia representa muito mais do que um número nas estatísticas de violência doméstica. É uma representação cruel da realidade enfrentada por milhares de brasileiras anualmente. Uma jovem com sonhos e planos teve sua vida abruptamente interrompida por alguém em quem confiava.

Igor Cabral, o agressor, foi detido em flagrante logo após o ocorrido. A justiça converteu sua prisão em preventiva, e ele responderá por tentativa de feminicídio. Em seu depoimento, o ex-atleta tentou justificar sua ação com argumentos frágeis que muitos consideram inadmissíveis, alegando sofrer de claustrofobia e ter perdido o controle após uma discussão iniciada por Juliana.

Durante seu interrogatório, Igor também mencionou que um dos seus filhos está no espectro autista — uma informação que especialistas em psicologia jurídica afirmam não ter relação direta com a agressão e pode ser interpretada como uma tentativa de desviar a atenção da gravidade do ato cometido.