As últimas palavras do piloto de avião que matou 290 deixa todos em choque

Em um piscar de olhos, o céu sereno se transformou em um cenário de terror. O que era para ser uma viagem comum acabou se tornando uma catástrofe inimaginável.
Na quinta-feira, 12 de maio, um voo que decolara com destino a Londres tornou-se palco de uma das piores tragédias aéreas recentes. Um Boeing 787-8 Dreamliner despencou sobre um bairro residencial logo após deixar o aeroporto, deixando um rastro de destruição, luto e apenas um sobrevivente em meio ao caos.
A tragédia ceifou a vida de pelo menos 290 pessoas, entre passageiros, tripulantes e moradores do prédio atingido no solo.
Tudo começou com um silêncio perturbador.
Segundos após a decolagem, o avião sumiu dos radares. O que veio em seguida foi uma sequência de eventos que as autoridades ainda tentam desvendar. Antes de perder contato, o piloto transmitiu uma mensagem breve e alarmante: “Falha no motor.” A torre de controle não teve chance de responder.
O barulho do impacto ecoou por quilômetros. O choque abalou uma nação inteira.
O voo, que transportava 241 pessoas — 231 passageiros e 10 tripulantes —, colidiu com um edifício residencial usado como alojamento para médicos, causando vítimas tanto entre os ocupantes da aeronave quanto entre os civis no solo. A extensão do dano ao prédio é devastadora, e o número exato de mortos no local ainda está sendo contabilizado.
Entre as vítimas, estava Vijay Rupani, ex-ministro-chefe do estado indiano de Gujarat, cuja presença no voo foi confirmada horas depois, intensificando o impacto emocional da tragédia no cenário nacional e global.
Mas, contra todas as probabilidades, uma vida emergiu dos destroços.
Ramesh Vishwaskumar Bucharvada, de 40 anos, sentado na poltrona 11A, foi encontrado vivo entre os restos incandescentes da aeronave. Resgatado imediatamente, ele foi levado a um hospital nas proximidades. Apesar do estado de choque, ele permanecia consciente, e sua sobrevivência foi chamada de “milagre” pelos equipes de socorro.
“Ele estava preso entre partes da fuselagem, soterrado por escombros, mas ainda com o cinto de segurança preso. Parecia que a destruição o contornou, preservando-o”, descreveu um dos bombeiros envolvidos no resgate.
As causas do acidente ainda são incertas, mas há pistas iniciais.
Especialistas especulam que a falha nos motores pode ter sido desencadeada por uma colisão com aves logo após a decolagem. No entanto, apenas a análise das caixas-pretas, que já estão sendo buscadas nos escombros, poderá esclarecer o que realmente aconteceu.
“Embora colisões com pássaros possam parecer um problema trivial, em certas condições, especialmente se afetarem mais de um motor, os resultados podem ser devastadores”, afirmou um engenheiro aeronáutico ouvido pela equipe de reportagem.
O local da tragédia permanece isolado, com equipes de resgate trabalhando incansavelmente para recuperar corpos e coletar evidências. A operação é desafiadora devido à destruição significativa do edifício atingido.
Uma tragédia de alcance global
As vítimas do acidente eram de diversas nacionalidades: 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e um canadense, ampliando a dor para além das fronteiras.