Saúde

César Tralli traz notícia preocupante para quem usa medicamentos no Brasil durante o JH

Uma notícia preocupante foi apresentada no Jornal Hoje nesta segunda-feira (31). O apresentador César Tralli informou aos telespectadores sobre um aumento no preço dos medicamentos, que deve afetar os consumidores em breve. Esse reajuste pode chegar a 5,06%, o que traz ainda mais dificuldades para aqueles que já lutam para arcar com os custos de seus tratamentos. Impacto direto nas finanças dos brasileiros O aumento nos preços não ocorre de maneira automática. Cada fabricante e farmácia possui a liberdade de aplicar o reajuste de forma única ou gradual ao longo do ano. Contudo, para quem depende de medicamentos diariamente, qualquer alteração no preço pode impactar significativamente o orçamento. A matéria apresentada pelo telejornal destacou a situação de Dona Ana, uma aposentada que necessita de sete tipos distintos de medicamentos para controlar problemas na coluna, colesterol, pulmão e outras condições. Para ela, o efeito do reajuste é alarmante. “Infelizmente, a aposentadoria muitas vezes não é suficiente. Um dos meus remédios já custa R$ 150, imagine agora com esse aumento? Muita gente ficará sem conseguir comprar”, desabafou. Reajuste regulado, mas difícil para os consumidores O novo teto para os preços foi estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e entrou em vigor nesta segunda-feira. O limite de reajuste para 2025 foi fixado em até 5,06%. Embora os aumentos sempre suscitem críticas, eles são ajustes anuais baseados na inflação do período, conforme medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que, em certa medida, a alta já era esperada, embora isso não diminua a insatisfação da população. Especialistas apontam que o impacto no cotidiano das famílias tende a ser maior do que os números podem indicar. Em um cenário onde o custo de vida já está elevado – com alimentação, transporte e contas básicas ficando mais caras – qualquer aumento nos preços dos medicamentos pode dificultar o acesso da população aos tratamentos necessários.

Como economizar? Dicas para minimizar o impacto do aumento

Diante dessa situação, encontrar maneiras de economizar na compra dos medicamentos se torna ainda mais importante. Segundo Lorena Baía, presidente do Conselho Regional de Farmácia de Goiás, investigar preços pode ser fundamental. “É crucial que as pessoas conversem com os farmacêuticos e comparem os valores antes de efetuar a compra. Se encontrarem uma farmácia onde o reajuste ainda não foi aplicado, pode ser vantajoso adquirir os medicamentos antecipadamente e fazer um pequeno estoque em casa”, sugere. Além disso, existem algumas estratégias úteis: –

Farmácias populares e programas de desconto:

Muitas redes oferecem descontos para clientes cadastrados em programas de fidelidade ou que participam de iniciativas como o Farmácia Popular. – Genéricos e similares: Sempre vale perguntar ao farmacêutico sobre opções mais baratas que possam substituir o medicamento prescrito. – Compras em grupo: Em certas situações, pacientes podem se unir para comprar em maior quantidade e conseguir descontos.

Uso racional dos medicamentos:

Seguir corretamente as orientações médicas ajuda a evitar desperdícios e a necessidade de reposições frequentes. Expectativas futuras O aumento nos preços dos medicamentos não é uma novidade – ocorre todos os anos –, mas isso não significa que a população deva aceitar passivamente essa realidade sem buscar alternativas. Com planejamento e pesquisa adequada, é possível reduzir os impactos financeiros e assegurar que os tratamentos continuem sem interrupções significativas. Entretanto, a discussão sobre os preços dos remédios vai além desse reajuste anual. O acesso à saúde no Brasil continua sendo um desafio para milhões de pessoas, e a elevação nos custos reforça a necessidade urgente de políticas públicas que garantam que ninguém fique sem seus medicamentos por questões financeiras. Nos próximos meses, será possível observar como esse reajuste será implementado na prática e quais farmácias manterão preços mais competitivos. Enquanto isso, especialistas recomendam: pesquise, compare e sempre que possível antecipe-se para evitar pagar mais caro.