Empresário é achado m0rt0 em buraco e esposa reage: ‘Algo não faz’…

Mistério no Autódromo de Interlagos: A Morte do Empresário Adalberto Amarílio dos Santos Junior
Na manhã de 3 de junho de 2025, um caso intrigante chocou São Paulo. O empresário Adalberto Amarílio dos Santos Junior, de 35 anos, foi encontrado morto dentro de um buraco de três metros de profundidade em uma obra no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital. O corpo, descoberto por um funcionário da construção, estava sem calças, sem tênis, mas com o capacete de motocicleta que ele usava durante um evento no local. A ausência de marcas de violência e a peculiaridade da cena levantaram questionamentos: acidente ou crime? A investigação, conduzida pela Polícia Civil, segue envolta em mistério, com mais perguntas do que respostas.
Quem era Adalberto?
Adalberto, conhecido como Junior, era um empreendedor carismático e apaixonado por velocidade. Proprietário de uma rede de óticas com unidades em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, ele também se destacava como optometrista, profissão que exercia com dedicação. Nas redes sociais, compartilhava sua paixão por motocicletas e kart, sendo tricampeão paulista na modalidade. Casado há oito anos com a farmacêutica Fernanda Dândalo, de 34 anos, o casal planejava ter um filho em breve. Amigos o descreviam como uma pessoa alegre, sempre sorridente, que deixava uma marca positiva por onde passava.
O Desaparecimento
Na sexta-feira, 30 de maio de 2025, Adalberto participou de um festival de motocicletas no Autódromo de Interlagos. Ele estava acompanhado de um amigo, Rafael, com quem consumiu cerca de oito copos de cerveja e maconha durante o evento, segundo depoimento. Por volta das 21h15, o empresário se despediu, dizendo que iria buscar seu carro no estacionamento para jantar com a esposa em casa. Foi a última vez que foi visto com vida. Seu carro permaneceu no local, e o sinal de seu celular indicava que ele não havia deixado a área do autódromo. Preocupada, Fernanda acionou a polícia, iniciando uma busca que mobilizou familiares e amigos nas redes sociais.
A Descoberta do Corpo
Quatro dias após o desaparecimento, o corpo de Adalberto foi encontrado em um buraco de uma obra da prefeitura, uma estrutura estreita de cerca de 45 a 80 centímetros de diâmetro, isolada por tapumes e barreiras de concreto. O resgate, realizado pelo Corpo de Bombeiros, exigiu técnicas de rapel, com um agente descendo de ponta-cabeça para retirar o corpo. Junto a Adalberto estavam sua carteira, celular e o capacete, mas a ausência de calças e tênis intrigou os investigadores. Uma calça jeans encontrada em uma lixeira próxima não foi reconhecida pela família como pertencente ao empresário.
As Hipóteses da Investigação
A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), trata o caso como morte suspeita. A principal hipótese é que Adalberto não caiu acidentalmente, mas foi colocado no buraco, possivelmente já sem vida. A ausência de marcas de tentativa de sair do local e a posição do corpo, que não chegou ao fundo do buraco, reforçam essa teoria. Um laudo preliminar do Instituto de Criminalística sugere que a causa da morte pode ter sido compressão torácica seguida de asfixia, embora exames toxicológicos e anatomopatológicos ainda sejam aguardados para confirmar se as escoriações no corpo ocorreram antes ou após a morte.
A polícia analisa imagens de câmeras de segurança, que mostram Adalberto chegando ao evento, mas não registram sua saída. Um vídeo gravado por ele com uma câmera acoplada ao capacete também não foi encontrado, levantando a suspeita de que o equipamento foi removido. O depoimento do amigo Rafael aponta que Adalberto estava agitado, possivelmente influenciado pelo consumo de álcool e drogas, mas não esclarece o que aconteceu após a despedida.
O Drama da Família
A esposa de Adalberto, Fernanda, descreveu a situação como um “pesadelo sem respostas”. Em entrevista, ela afirmou que o marido jamais teria entrado voluntariamente no buraco sem roupas, sugerindo que ele foi vítima de um crime. “Ele estava indo para o carro para vir embora. Alguém o pegou nesse trajeto”, desabafou. Nas redes sociais, Fernanda expressou sua dor: “Recebi a pior notícia da minha vida. Não sei como viverei sem você.” A família, que não registrou movimentações na conta bancária de Adalberto após o desaparecimento, clama por justiça.
O Que Falta Esclarecer
O caso permanece sem respostas definitivas. A polícia ainda busca determinar onde e como Adalberto morreu, se foi drogado ou sofreu algum tipo de violência não detectada inicialmente. A ausência de sinais de luta, a remoção da câmera do capacete e a presença de objetos pessoais no buraco alimentam a suspeita de homicídio, mas a possibilidade de um acidente não foi descartada. Testemunhas continuam sendo ouvidas, e laudos adicionais são aguardados para esclarecer a dinâmica dos fatos.
Um Legado de Saudade
Adalberto foi sepultado em Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo, deixando um vazio entre familiares, amigos e colegas do kartismo. O piloto Paul Robinson, amigo de pista, lamentou: “Perdemos um irmão, um cara sensacional que espalhava alegria.” Enquanto a investigação avança, o caso do empresário encontrado em um buraco em Interlagos permanece como um enigma, com a polícia e a família unidas na busca por respostas que expliquem essa tragédia.