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Felipeh Campos detalha como ficou o corpo de Preta Gil: “Abriram ela ao meio e amputaram o ân…”

A Luta de Preta Gil Contra o Câncer: Relato de Felipeh Campos Revela Detalhes da Batalha

A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, em julho de 2025, comoveu o Brasil e trouxe à tona discussões sobre o câncer colorretal, uma doença que tem crescido entre pessoas mais jovens. O jornalista Felipeh Campos, conhecido por sua proximidade com figuras públicas e por sua própria experiência com o câncer, compartilhou detalhes emocionantes e impactantes sobre o processo enfrentado por Preta durante sua luta contra a doença. Em suas declarações, ele descreveu momentos marcantes do tratamento, incluindo uma cirurgia de grande porte na qual, segundo ele, Preta foi “aberta ao meio”, além de outros aspectos que evidenciaram a gravidade de seu quadro.

O Diagnóstico e o Início da Jornada

Preta Gil foi diagnosticada com um adenocarcinoma, um tipo de câncer colorretal, em janeiro de 2023, após sentir desconfortos abdominais, como constipação intensa, fezes achatadas com muco e sangue. Esses sintomas a levaram a buscar ajuda médica, culminando na confirmação do tumor maligno no reto. Desde então, a cantora compartilhou abertamente sua jornada, utilizando as redes sociais para inspirar e conscientizar seus seguidores sobre a importância do diagnóstico precoce e da resiliência diante da doença.

Felipeh Campos, em suas falas, destacou a força de Preta ao enfrentar o diagnóstico inicial. Ele mencionou que a cantora, mesmo diante de um cenário assustador, manteve uma postura otimista, decidida a lutar com todas as suas forças. Segundo ele, Preta passou por sessões de quimioterapia e radioterapia no Brasil, além de uma cirurgia complexa em agosto de 2023, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde foi realizada a retirada do tumor e do útero (histerectomia total abdominal). Campos descreveu essa cirurgia como um procedimento de grande impacto, no qual Preta foi “aberta ao meio”, uma expressão que reflete a extensão e a gravidade da intervenção, necessária para tentar conter a doença.

A Remissão e a Recidiva

Após o tratamento inicial, Preta anunciou, em dezembro de 2023, que estava livre de células cancerígenas, entrando em um período de remissão. No entanto, como Campos relatou, a alegria da suposta cura foi temporária. Em agosto de 2024, exames de rotina revelaram a volta do câncer, agora em quatro locais do corpo: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Esse retorno da doença foi um golpe duro, e Felipeh destacou a surpresa e o impacto emocional que isso causou em Preta, sua família e amigos.

Campos, que já enfrentou um câncer de testículo em 2018, trouxe um tom pessoal ao relatar a luta de Preta, comparando a recidiva a uma batalha que exige ainda mais força emocional e física. Ele mencionou que Preta retomou a quimioterapia, utilizando uma bomba portátil para administração de medicamentos, o que permitia maior mobilidade, mas também evidenciava a persistência da doença. Além disso, em dezembro de 2024, ela passou por outra cirurgia extenuante, de cerca de 21 horas, para retirada de tumores, seguida pela colocação de uma bolsa de colostomia definitiva, um passo que, segundo Campos, Preta aceitou com coragem, mas que trouxe desafios significativos para sua adaptação.

O Tratamento Experimental nos EUA e o Desfecho

Em maio de 2025, Preta decidiu buscar um tratamento experimental nos Estados Unidos, após esgotar as opções disponíveis no Brasil. Hospedada em Nova York e viajando regularmente a Washington para sessões em um centro médico especializado, ela depositou esperanças em medicamentos ainda em fase de estudo. Felipeh Campos descreveu esse momento como um ato de desespero misturado com esperança, já que os tratamentos experimentais representavam uma última tentativa de controlar a doença que se mostrava cada vez mais agressiva.

Infelizmente, conforme relatado por Campos, os últimos dias de Preta foram marcados por uma piora significativa em seu quadro de saúde. Ele revelou que a cantora, debilitada, recebeu a notícia dos médicos americanos de que não havia mais opções de tratamento eficazes. Decidida a voltar ao Brasil para estar perto de sua família e amigos, Preta embarcou em uma UTI aérea, mas passou mal antes da decolagem e faleceu em uma ambulância a caminho do hospital, em 20 de julho de 2025.

O Legado de Preta Gil e a Sensibilidade de Felipeh Campos

Felipeh Campos, ao compartilhar esses detalhes, não apenas trouxe luz à gravidade do câncer colorretal, mas também enfatizou a coragem e a transparência de Preta Gil durante todo o processo. Ele destacou como a cantora transformou sua luta em uma mensagem de esperança e conscientização, nunca escondendo as dificuldades, mas sempre buscando inspirar outros pacientes oncológicos. A descrição de Campos sobre a cirurgia em que Preta foi “aberta ao meio, metade para um lado, metade para outro, para vocês terem noção, ela amputou o ânus” reflete não só o impacto físico do tratamento, mas também a força de vontade de uma mulher que enfrentou a doença com determinação.

Preta Gil deixou um legado como artista, empresária e ativista, lutando contra o racismo, a gordofobia e em prol dos direitos das mulheres e da comunidade LGBT+. Sua história, relatada com emoção por Felipeh Campos, serve como um lembrete da importância do diagnóstico precoce e da perseverança, além de reforçar a necessidade de apoio emocional e médico para aqueles que enfrentam o câncer. A narrativa de Campos, marcada por respeito e admiração, eterniza a memória de Preta como uma guerreira que, mesmo diante de um desfecho trágico, nunca deixou de brilhar.