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Instrutor que abandonou Brasileira que caiu em vulcão, confessa q… Ver mais

Juliana Marins, uma publicitária brasileira de 26 anos, morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão na ilha de Lombok, Indonésia, em 20 de junho de 2025. A queda ocorreu em uma área de difícil acesso, a cerca de 300 metros abaixo da trilha. A autópsia revelou que a causa da morte foi trauma contundente, com fraturas múltiplas no tórax, ombro, coluna e coxa, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia, levando ao óbito em aproximadamente 20 minutos após o trauma. A hipótese de hipotermia foi descartada. O resgate foi dificultado por condições climáticas adversas e terreno acidentado, sendo o corpo recuperado apenas em 25 de junho. A família criticou a demora no resgate, acusando negligência, e o caso gerou comoção, com apoio do governo brasileiro e da Prefeitura de Niterói para o traslado do corpo.

O trajeto, repleto de desafios e conhecido por suas paisagens deslumbrantes, se tornou o foco de uma operação de resgate que é ao mesmo tempo complexa e repleta de emoção.

Ali Musthofa, o guia local encarregado de acompanhar a jovem, rompeu o silêncio nesta segunda-feira. Em uma entrevista ao jornal, ele refutou as alegações de que teria abandonado Juliana, como sugerido por boatos nas redes sociais e mensagens da família.

Conforme suas palavras, os acontecimentos se desenrolaram rapidamente e de maneira inesperada.

“Eu não a deixei”, declarou Ali, demonstrando claramente seu abalo emocional. “Esperei por ela por três minutos à frente. Quando percebi que ela não chegava, voltei e procurei no último ponto onde paramos.”

Foi nesse momento que avistou, a 150 metros abaixo, a luz da lanterna dela. Ela estava caída em um barranco.

A forma como o guia descreveu o instante em que avistou a jovem ferida na escuridão, acenando com uma lanterna, é profundamente comovente. Uma trilha que deveria ser percorrida em poucas horas se transformou em um cenário de intenso isolamento, com a vítima presa em uma área íngreme e de acesso complicado, sem comunicação direta com as equipes de resgate.