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Irmão de Zezé di Camargo diz que morte de Preta Gil foi castigo de Deus: “Ela mer… Ver Mais

Polêmica nas Redes: Welington Camargo Liga Morte de Preta Gil a “Castigo Divino”

A morte da cantora, atriz e empresária Preta Gil, aos 50 anos, vítima de complicações de um câncer no intestino, em julho de 2025, abalou o Brasil. Dias após o falecimento, uma declaração do cantor gospel Welington Camargo, irmão de Zezé Di Camargo e Luciano, gerou revolta nas redes sociais. Em um vídeo publicado no Instagram, Welington sugeriu que a morte de Preta seria um “castigo divino”, desencadeando uma onda de críticas.

O Contexto da Declaração

No vídeo, Welington lamentou a morte de Preta Gil, filha de Gilberto Gil, mas logo associou sua doença a um suposto “escarnecimento de Deus”, citando a Bíblia. Ele mencionou uma alegada fala de Preta sobre sexualidade, sugerindo que o câncer no intestino seria uma consequência direta de suas ações. Além disso, afirmou que a artista teria zombado de alguém com bolsa de colostomia, sofrendo o mesmo destino como “punição”. Ele concluiu: “De Deus não se escarnece. Sinto muito, deixo meu abraço à família dela.”

Repercussão e Críticas

A declaração foi recebida com indignação. Fãs e internautas criticaram a falta de empatia, considerando o comentário desrespeitoso à memória de Preta e à dor de sua família. Nos comentários, frases como “Você deveria respeitar a família dela” e “Perdeu a chance de ficar calado” se multiplicaram. Welington rebateu, insistindo: “Tudo o que falei está na internet. Deus é bom, mas é justo”, o que intensificou a controvérsia.

O Legado de Preta Gil

Preta Gil, nascida em 1974, no Rio de Janeiro, era uma figura multifacetada: cantora, atriz, apresentadora e empresária. Conhecida por álbuns como Prêt-à-Porter e por programas como Esquenta!, ela marcou a cultura brasileira com sua luta por representatividade e contra o preconceito. Sua morte foi a segunda grande perda de Gilberto Gil, que já havia perdido o filho Pedro em 1990.

Reflexão sobre a Polêmica

As palavras de Welington Camargo reacendem debates sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade de figuras públicas. Associar uma doença como o câncer a um “castigo” foi visto como simplista e insensível, especialmente em um momento de luto. A reação do público reflete o carinho por Preta Gil e a rejeição a discursos que julgam a vida alheia. Sua memória segue viva, celebrada por sua contribuição à diversidade e à cultura brasileira.