Tristeza e dor: Comunicamos a M0RTE da querida Letícia Piovezani, ela n… Ver mais

Na manhã nublada de quinta-feira, 12 de junho, a cidade litorânea de Itapema, famosa por suas praias tranquilas, foi surpreendida por uma notícia devastadora. Letícia Piovezani, uma mulher encantadora que parecia ter saltado de um conto de fadas, teve sua trajetória interrompida de maneira abrupta.
Com apenas 35 anos, a assisense, que conquistou o afeto de todos ao seu redor com seu sorriso radiante e sua fantasia da “Frozen”, sofreu um infarto súbito em sua casa. O impacto dessa perda foi instantâneo. Uma jovem vibrante, conhecida por espalhar alegria por onde passava, partiu de forma inesperada e silenciosa.
No entanto, sob o brilho da personagem que encarnava, havia uma mãe, uma filha e uma cidadã ativa. Letícia era muito mais do que uma figura mágica; ela vivia intensamente cada um desses papéis.
Uma vida entre fantasia e realidade
Letícia Piovezani não era apenas a “Frozen de Itapema”. Seu apelido carinhoso surgiu do costume de se vestir como Elsa, a famosa personagem da Disney, para animar festas infantis, eventos sociais e até projetos comunitários.
Com seu vestido azul e trança loira, ela dava vida à personagem com tanta autenticidade que muitos tinham dificuldade em separá-la da figura encantada. Além disso, Letícia era mãe de dois meninos: Pietro, de 14 anos, e Felipe, de 12 anos. Eles agora enfrentam o vazio doloroso deixado pela partida precoce da mãe.
Ela era filha de Junior Piovezani, conhecido como Júnior da Brahma, e de Marise Ferreira. Entre suas várias facetas, destacou-se também como uma figura pública ao concorrer a uma vaga na câmara de vereadores de Itapema, evidenciando seu desejo de impactar vidas além do mundo da fantasia.
O grito silencioso da perda
“Infelizmente perdemos nossa menina sorridente, doce e carinhosa”, lamentou sua madrasta Thassy ao Portal AssisCity. “Ela era muito querida em Itapema. Já foi até candidata a vereadora. As pessoas a admiravam muito. Ela era uma garota incrível. Estamos devastados.”
As palavras de Thassy refletem o sentimento compartilhado por toda a comunidade que se acostumou a vê-la irradiando cor e luz e agora se encontra diante de um luto repentino. Como aceitar que alguém tão cheio de vida partiu tão cedo?
As últimas horas
Conforme relatos familiares, Letícia sofreu um infarto em casa. Não houve tempo para despedidas ou sinais que pudessem indicar o risco iminente. Tudo aconteceu rapidamente – como um corte brusco em meio a uma melodia suave. Ela estava em seu lar, um lugar onde criava memórias e sonhos. Foi nesse espaço que seu coração falhou, deixando um silêncio ensurdecedor que ressoa até hoje.
O adeus e o retorno à cidade natal
Atualmente, a família Piovezani se dirige a Itapema para organizar o velório e o translado do corpo. O sepultamento será realizado no Cemitério Municipal de Assis em um horário ainda não definido. Amigos e familiares aguardam para prestar suas últimas homenagens.
Enquanto isso, nas redes sociais, uma onda crescente de tristeza se espalha. Fotos, vídeos e declarações repletas de amor inundam os perfis que antes celebravam a vida mágica de Letícia. Muitos a descrevem como “uma luz que passou pela Terra” ou “uma princesa que viveu entre nós”.
Letícia Piovezani viveu como se estivesse dentro de um filme encantado. Encantava as crianças e trazia esperança àqueles que já não acreditavam mais na magia da vida; seus olhos refletiam a doçura de quem tinha o dom especial de tocar as vidas ao seu redor.
Entretanto, sua história – assim como muitas outras reais – não terminou com o final feliz que ela costumava encenar.
O que permanece é o impacto profundo da sua presença e a memória da sua missão silenciosa: tornar o mundo um lugar melhor – mesmo que por um breve período.